Eficiência Energética

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Desde que o Homem descobriu o fogo percebeu que tinha à sua disposição uma fonte de luz, para além de uma fonte de calor. Ao longo da história da humanidade muitos foram os processos utilizados para obter iluminação. As candeias alimentadas com a gordura dos animais, ou óleos vegetais, o petróleo bruto que aparecia à superfície do solo, as velas de cera, os candeeiros a petróleo e finalmente a lâmpada eléctrica incandescente desenvolvida por Thomas Edison em 1879 e mais tarde, em 1896, o tubo de descarga de Moor. A Lâmpada de Edison permaneceu até aos nossos dias tendo apenas sofrido alguns melhoramentos.

 

As lâmpadas incandescentes são as mais utilizadas em todo mundo, mas constituem uma das principais fontes de desperdício de energia pois convertem apenas 5% da energia que consomem em luz. Os 95% restantes são convertidos em calor.
O primeiro serviço disponibilizado pelas empresas produtoras de electricidade foi a iluminação e ainda hoje representa um dos maiores consumos finais de electricidade e uma das mais importantes causas de emissões de CO2 relacionadas com o uso da energia.

 

Na União Europeia a 27, o consumo de energia eléctrica em iluminação no Sector Residencial representa mais de 12% do consumo total deste sector. Cerca de 20% da factura de electricidade de uma habitação é devida à iluminação e no sector dos serviços, essa percentagem, pode chegar até 60%.

 

No nosso país, a situação é análoga. No sector doméstico a iluminação representa em termos médios cerca de12% do consumo de energia eléctrica e no sector dos serviços sobe para 20%, existindo em ambos os sectores um elevado potencial de economia de energia que devemos explorar.

 

A nova legislação sobre a eficiência energética dos edifícios, que transpôs a Directiva comunitária n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios, estabeleceu novos regulamentos para os sistemas energéticos e de climatização nos edifícios (RSECE) e para as características de comportamento térmico dos edifícios (RCCTE), bem como a criação do sistema de certificação energética e qualidade do ar interior dos edifícios (SCE).

 

Estes, vieram posteriormente a ser complementados com a publicação do Decreto-Lei nº 108/2007 e das Portarias nº 54/2008 e nº63/2008 que estabelecem e regulamentam a aplicação de uma taxa nas lâmpadas de baixa eficiência energética.

 

Pretende-se assim, compensar o ónus que a utilização de tais lâmpadas impõe ao ambiente e simultaneamente estimular o cumprimento dos objectivos nacionais em matéria de emissões de CO2, reduzindo os impactes ambientais à escala local, regional e global.

 

A eficiência energética da iluminação, devendo incluir-se na eficiência energética global do edifício, levou a Comissão da UE a solicitar ao Comité Europeu de Normalização (CEN) o desenvolvimento de uma metodologia de eficiência energética para a iluminação.

 

A publicação da EN 12464-1 sobre a iluminação interior estabeleceu os níveis de iluminância recomendáveis nos locais de trabalho. A norma, não é de seguimento obrigatório pelos Estados membros, contudo, estes são obrigados a ter normas nacionais que obriguem a eficiência energética da iluminação a ser incluída nos parâmetros de avaliação da eficiência energética global dos edifícios.

 

A etiquetagem energética das lâmpadas estabelecida pelo Decreto-Lei nº 18/2000, tal como a que existe para os electrodomésticos, permite ao consumidor uma escolha racional na perspectiva de uma utilização mais eficiente da energia e também e menos dispendiosa. A etiqueta energética das lâmpadas eléctricas dá-nos a seguinte informação:

 

- Classe de eficiência energética (A a G)

- Fluxo luminoso em lúmens (lm)

- Potência absorvida pela Lâmpada em Watt (W)

- Duração de vida da lâmpada

 

 

Iluminação Natural

 

Iluminação Artificial

 

Factores críticos em Iluminação

 

Grandezas e Unidades

 

Eficiência Luminosa de algumas fontes de luz

 

Principais Características de uma lâmpada

 

Tipos de Lâmpadas

 

Correspondência entre lâmpadas incandescentes e de descarga

 

Características técnicas e económicas das lâmpadas

 

Eficiência Luminosa e tempo de vida útil de algumas lâmpadas

 

Vantagens Balastro Electrónico e melhorias tecnológicas

 

LED ("Light Emitting Diode")

 

Vantagens dos LED

 

A eficiência energética e as tecnologias de iluminação

 

Como poupar energia / Conselhos Práticos para Reduzir os Custos de Iluminação na Habitação

 

Como escolher uma lâmpada fluorescente